Enquanto a vacina da COVID-19 não vem, continue se cuidando!

Enquanto a vacina da COVID-19 não vem, continue se cuidando!

O mundo todo está em ritmo de espera. Esperando que essa pandemia do Coronavírus acabe, que os cientistas desenvolvam logo uma vacina contra o Covid 19. Afinal de contas, depois de quase seis meses de pandemia (e muitas adaptações feitas em nossa rotina), estamos ansiosos para que tudo volte ao normal.

Os especialistas concordam que, sem uma vacina, as únicas maneiras de conter o vírus são as coisas que já estamos fazendo: uso de máscaras, distanciamento social, testes seguidos de rastreamento de contato. Mas essas medidas, que seriam eficazes se fossem cumpridas estritamente, são inconvenientes na melhor das hipóteses.  Sem mencionar que as pessoas parecem ter muita dificuldade em segui-las…

É por isso que a flexibilização das restrições de bloqueio quase sempre leva a um pico de novos casos de coronavírus. E assim as autoridades têm que impor de volta os bloqueios. A única coisa que pode quebrar esse ciclo é uma vacina eficaz. Mas quanto mais teremos de esperar e onde estamos no processo de desenvolvimento da vacina agora?

Crédito: Gerd Altmann.

A corrida da vacina da COVID-19 pelo mundo

A boa notícia é que o mundo todo está focado nesse processo, e que os governos estão investindo todos os recursos disponíveis para acelerar os testes. Os avanços são liderados por dois grandes laboratórios americanos (Pfizer e Moderna), um da Inglaterra (AstraZeneca) associado à Universidade de Oxford, e três da China (SinoVac, SinoPharm e CanSino Biologics).

Se tudo der certo, a vacina do Coronavírus se tornará a mais rápida do mundo a chegar ao público. Nesse caso, o SUS (Sistema Único de Saúde) deverá começar a distribuir as primeiras 100 milhões de doses da vacina no início de 2021. A versão brasileira inicial será o resultado de uma parceria da Fundação Oswaldo Cruz com a AstraZeneca.

Em média, cientistas levam de 10 a 15 anos para desenvolver e fazer aprovar uma vacina, por meio de quatro fases que incluem testes em humanos. Antes da pandemia, o tempo recorde de desenvolvimento tinha sido de 5 anos, para a vacina terapêutica contra o Ebola, que foi aprovada no ano passado. Essa aceleração demonstra que estamos acompanhando de perto uma das maiores e mais rápidas conquistas científicas da história.

A luz no fim do túnel

Créditp: Dimitri Houtteman

A realidade ainda não está  fácil, mas estamos  cada dia mais perto da tão aguardada vacina. As primeiras evidências sugerem que o coronavírus não parece sofrer mutação tão rápida ou tão  freqüente quanto a gripe.  Acredita-se que o vírus ainda não sofreu mutação significativa o suficiente para interromper o desenvolvimento da vacina – embora nosso conhecimento possa mudar.

Isso quer dizer que o desenvolvimentos das vacinas mais adiantadas está na última etapa antes da aprovação e fabricação. O desafio dos cientistas agora é observar como a vacina se comportará no corpo do paciente.

Certamente é um processo inovador, em que várias etapas da produção foram aceleradas ou realizadas ao mesmo tempo, como mostra o gráfico abaixo:

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Créditos: Ilustração: Bruno Alberto | Design: Juliana Krauss/Superinteressante

Outro ponto importante é que provavelmente haverá mais de uma vacina aprovada e fabricada no mundo.  Essa concorrência internacional  deverá contribuir para que imunização chegue a todos os países de forma rápida e mais barata!

A espera cuidadosa

Entretanto, enquanto a resposta definitiva contra o COVID-19 não chega, o melhor a fazer é esperar e se cuidar. Afinal, para quem já aguentou 6 meses de vida mais reclusa e de medidas preventivas, um pouco mais de paciência certamente fará menos mal que aumentar o risco de contágio.  Então não é hora de relaxar os cuidados!

Crédito: Gerd Altmann

Quando o assunto são as vacinas, é preciso entender o motivo que levou o Brasil a participar da fase de testes. Tal escolha só foi feita porque, infelizmente, o país ocupa o segundo lugar em número de mortos por Coronavírus, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Apesar da média de vidas perdidas para a COVID-19 no Brasil ainda ser alta (985 pessoas por dia), muita gente já retomou a rotina. O comércio está reabrindo com uma série de restrições e novas regras, que visam ajudar a economia do país a continuar girando em tempos de pandemia mas, ao mesmo tempo, a abertura nos expõe ao perigo.

Principalmente agora, com as notícias animadoras e os avanços dos testes, existe uma tendência a abrir a guarda, mas ainda é preciso manter as precauções em dia.

Enquanto esperamos:

Crédito: Klaus Hausmann

Máscara e álcool gel são as companhias de todo momento fora de casa.

Evitar aglomerações (mais de seis pessoas juntas já é “aglomeração” atualmente) e manter o chatíssimo distanciamento, mesmo entre amigos, também ainda é necessário.

Para quem precisa se aventurar na rua e não tem a opção do home office, sempre que possível o carro é melhor que o transporte público, apesar de não ser  acessível a todos.

As viagens de avião também só em casos importantes. Embora as companhias aéreas tenham quintuplicado as medidas de higiene e segurança do ambiente de bordo, os aeroportos são sempre um foco.

Sempre que puder optar, escolha os serviços online de banco ou de compras, e os bares e restaurantes que atendem às medidas dos dois metros de separação.

Além do trabalho  incansável dos cientistas e médicos, que atuam com muita garra na linha de frente, a vitória contra o Coronavírus também é uma responsabilidade nossa. Por isso, é preciso continuar atento. Cada ação importa, cada vida salva conta muito!

E é com esse olhar cuidadoso e de muita esperança que devemos encarar os próximos meses, na torcida por resultados positivos e seguros na corrida pela vacina da COVID-19.

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