Você cuida da sua segurança online?

Você cuida da sua segurança online?

Não há dúvidas de que a Internet melhorou nossas vidas. Hoje dá pra fazer  praticamente qualquer coisa, a qualquer hora e lugar com apenas um clique. Mas junto com as vantagens, o mundo virtual trouxe inúmeras ameaças. Fraude, estelionato, quebra de sigilo e danos financeiros acontecem com milhares de pessoas todos os dias. Por isso, cuidar da sua segurança online é uma prioridade.

Certamente você conhece alguém que teve dinheiro, senhas e/ou até mesmo a identidade roubada por ladrões digitais. E se você pensa que não é vulnerável aos riscos virtuais, melhor reavaliar esse ponto. A verdade é que todo mundo é.

Todos os anos, milhões de pessoas são vítimas de crimes cibernéticos. No Brasil, o cenário não é diferente.

Em 2020, o país foi o quinto mais afetado no mundo por fraudes digitais, segundo relatório Fraud & Abuse Report da Arkos, plataforma internacional especializada na prevenção desse tipo de crime.

Além disso, segundo estimativas da empresa holandesa de segurança virtual Surfshark, em 2021 uma em cada 5 pessoas em todo o mundo teve dados vazados. O Brasil foi o sexto país onde mais ocorreram vazamentos .

Isso quer dizer que criminosos da internet têm acesso a todo e qualquer tipo de informação – confidencial ou não – de milhões de pessoas e empresas.

Nada está fora do alcance:  nome, data de nascimento, CPF, RG,  registro de veículos, CNPJs, endereços, fotos, escolaridade, renda, perfis de redes sociais, senhas e, sobretudo, dados bancários. Se a sua segurança online é fraca, todas as suas informações estão em jogo.

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Golpes cibernéticos

Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que nem só de clonagem de cartão ou transferência de dinheiro vivem os bandidos virtuais. As ações criminosas vão muito além.

Com a posse dos dados pessoais pode ocorrer o que se conhece como roubo de identidade na internet.

Esses crimes ocorrem quando as informações de um cidadão são usadas por terceiros para realizar ações em seu nome sem sua autorização ou conhecimento. Tais como abrir contas em banco, efetuar  compras online, bem como solicitar empréstimos e fazer investimentos escusos.

É igualmente  comum utilizar as senhas para hackear as redes sociais das vítimas e aplicar golpes também nessas plataformas.

A  nossa presença digital cada vez mais atuante facilita o trabalho dos  criminosos cibernéticos.  Não há limites para a  criatividade e a ousadia das fraudes e golpes no universo digital.

Afinal, há um enorme volume de informações que os invasores podem encontrar sobre qualquer pessoa na Internet, e com um incrível nível de detalhamento. Isso  torna os golpes muito fáceis e seguros para os bandidos, e significativamente muito mais lucrativos.

Portanto, antes de mais nada, é essencial  saber quais os principais meios que os criminosos utilizam nos ambientes digitais, para aumentar sua segurança online.

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Vírus, programas maliciosos e boletos falsos

Entre os tipos mais comuns de fraudes online, podemos citar o Mobile Malware. Apesar do nome difícil, isso nada mais é do que um vírus desenvolvido por hackers.  Ele se instala nos computadores e/ou celulares e serve para roubar senhas, dados bancários e quaisquer outras informações pessoais úteis.

Se você não sabe como eles conseguem instalar esse vírus nos seus aparelhos vai se surpreender ao saber que é você mesmo quem facilita isso. Ao baixar programas e aplicativos gratuitos, quando clica em links de sites, jogos online, entre outros, pode estar involuntariamente abrindo as portas para os invasores.

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Outra ferramenta de fraude eletrônica muito comum são os ataques de phishing, ou ataques de falsificação. Aqui, a vítima desavisada clica num link falso que recebeu por email ou WhatsApp, por exemplo.

Algumas vezes, apenas abrir a mensagem já basta para cair no golpe. Em outros casos, o destinatário só se prejudica se clicar em um link ou baixar um arquivo malicioso anexado, que infecta o computador e/ou celular e permite o roubo das senhas e dados pessoais.

Os golpistas também reproduzem ambientes digitais existentes de maneira quase imperceptível para o usuário, que não desconfia da falsificação. Assim, ao tentar realizar um pagamento, ele é direcionado para uma página que imita a do banco, por exemplo. Ao  preencher os seus dados cadastrais, ele literalmente entrega o ouro ao bandido.

Outro exemplo de estelionato frequente é a oferta de um desconto excessivo na opção de pagamento por boleto falsificado. Nele, constam o nome da loja e outras informações aparentemente corretas, mas com código de barras de uma conta falsa. O cliente manda o dinheiro, mas não recebe  produto algum.

Então, sua segurança online também depende de não ser muito ingênuo, e de ficar alerta a sinais suspeitos.

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Como se proteger dos golpes

Agora que você já sabe quais são os principais crimes cibernéticos, está na hora de aplicar os cuidados necessários para garantir a sua segurança online e evitar ter  essa dor de cabeça:

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  • Atenção às senhas

Busque ter senhas fortes, com pelo menos oito caracteres, combinando letras maiúsculas e minúsculas, além de números e caracteres especiais. Outra prevenção essencial é alterar essas senhas com frequência, e nunca deixá-las salvas automaticamente. Pode dar mais trabalho, mas isso reduz o risco de ser hackeado.

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  • Não abra links compartilhados

Cuidado com links fornecidos por e-mail e What’s App, mesmo por pessoas conhecidas. Lembre-se que a conta delas também pode estar sendo alvo de crime cibernético e podem induzir você a baixar anexos infectados ou seguir links para sites fraudulentos.

Os navegadores modernos possuem recursos que filtram links maliciosos, mas vale a pena ativar a proteção reforçada que eles oferecem. Não faça downloads e não instale extensões ou abra outros links que não sejam de fontes confiáveis.

Como ninguém costuma prestar atenção às terminações dos links, é muito grande a chance de clicar num link que o remeterá a um site falso.

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  • Desconfie de promoções inacreditáveis

Links de promoções com valores muito abaixo do normal ou convite para sorteios muito tentadores podem vir com vírus como o Mobile Malware para roubar dados pessoais.

Outra dica útil para a sua segurança online: golpistas querem chamar a sua atenção. Então, além das promoções promoções incríveis, mandam ameaças,  fake news  (incluindo polêmicas, informações escandalosas, notícias sensacionalistas) e até processos judiciais falsos. Desconfie de tudo isso, e simplesmente delete.

Se, no entanto, quiser confirmar que a coisa é verídica, faça uma busca. Por exemplo, você recebeu uma mensagem com uma notícia ou promoção, seguida de um link.  Não clique nele. Abra o Google e digite as informações que recebeu.

Se não obtiver um resultado convincente de que o conteúdo enviado é verdadeiro, já sabe que a coisa é suspeita…

Conteúdo pirata também entra nessa categoria. Links para vídeos, jogos, musicas e publicações online, só de sites e lojas virtuais seguras.

  • Não mantenha senhas e detalhes de cartão de crédito salvos nos sites de compras

É provável que ao realizar uma compra online você deixe salvo suas senhas e informações bancárias para facilitar compras futuras. Entretanto, essa é uma ideia terrível. Facilita muito o acesso dos hackers aos seus dados.

  • Fique alerta sobre a possibilidade de sites falsos

Como já vimos, eles se assemelham a sites de bancos e  comércio eletrônico legítimos, com logotipos, fotos e opções de pagamento com aparência confiável. Sempre que possível, verifique a legitimidade do código do URL  e, na dúvida, não efetue o pagamento ou realize a compra.

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  • Use as redes sociais com cautela

Tenha cuidado com o tipo de informação que compartilha nas suas redes sociais e evite, ao máximo, expor seus dados e localização.

Fuja de contas que oferecem prêmios ou benefícios; páginas que direcionam a enquetes e até mesmo aos populares quizzes que pedem o login na rede social. Muitos deles recolhem informações dos usuários para futuras fraudes.

Há também outros cuidados importantes para aumentar sua segurança online. Caso clique em um link que peça os dados de login no Facebook, não os forneça, porque ele podem ter sido criado para roubar suas informações de acesso.

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  • Proteja sua conta WhatsApp

O sequestro de contas desse aplicativo é um dos golpes mais comuns atualmente, já que é facílimo conseguir o número de telefone de qualquer usuário. O criminoso só precisa instala-lo em um novo aparelho.

Quando ele faz isso, o celular em que o chip está instalado recebe um SMS com um número de confirmação, para validar a instalação do aplicativo em outro aparelho. O que o golpista tem a fazer, nessa sequência, é dar um jeito de obter esse pin.

A maneira mais fácil, é induzindo o proprietário da conta a usar um QR code, em geral na versão do aplicativo para uso em computador. Mas você vai se surpreender com o número de maneiras criativas que podem ser usadas para clonar sua conta.

Portanto, melhor forma de evitar a clonagem e o sequestro dos seus dados e seus contatos, é proteger sua conta com a verificação em duas etapas, disponível no menu “Configurações” do aplicativo. É uma medida super simples, que evita muita amolação.

E se desconfiar que alguém já pode estar usando a sua conta, você também pode verificar. Basta ir em Ajustes > WhatsApp Web/Desktop,  ver em que dispositivos sua conta está ativa. Se algum aparelho não for seu,  envie imediatamente uma mensagem para o support@whatsapp.com, explicando a situação, e o aplicativo bloqueia a conta.

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  • Invista em um bom antivírus

Lembre-se de ativar um bom antivírus no computador para evitar que programas maliciosos se instalem. E é importante atualiza-lo sempre.  Assim como os crimes cibernéticos estão em constante evolução, os antivírus também estão e precisam se manter ativos para funcionar adequadamente.

Sempre esperto

Apesar de todos os cuidados, nem sempre é possível escapar dos crimes, como analisa Félix Schultz, CEO da Milvus, empresa especializada em Tecnologia da Informação.

Schultz ressalta que os golpes cibernéticos geralmente são muito bem elaborados e podem acontecer com qualquer um, pois a fraude chega a ser praticamente imperceptível.

Portanto, para o especialista, a regra mais importante é ficar sempre alerta e desconfiar de qualquer atividade fora do comum. “As pessoas precisam entender, por exemplo, que nenhuma instituição financeira envia email para comprovar dados, ninguém pedeSua segurança online 5 dinheiro emprestado por telefone e que não há ofertas surreais”, afirma.

Agora, se segurança dos dados for comprometida, é preciso agir rápido.

Fui hackeado. O que faço agora?

Imediatamente desconecte seu computador e celular e entre em contato com o seu banco para bloquear todos seus cartões, senhas e acesso remoto.

Em seguida vá para a delegacia mais próxima e realize um boletim de ocorrência. Leve cópia de todos os e-mails, detalhes da conta e qualquer outra informação relevante que você possa ter.

Após essas primeiras medidas, busque um profissional de confiança para reformatar seu computador e fazer uma varredura de possíveis vírus no equipamento. Faça a mesma coisa com o seu  celular para excluir aplicativos suspeitos.

Nesse meio tempo, mude todas as suas senhas e avise os seus contatos.

Ao contrário do que se possa imaginar, não é raro a vítima ter que lidar com a resistência de algumas empresas e redes sociais em colaborar com o cancelamento e bloqueio de contas. Em situações como essa, é melhor buscar o auxílio de um advogado.

“Existem casos em que as instituições repassam o problema para o usuário, dando a entender que eles não cuidaram bem de suas senhas e acessos, por exemplo. Mas cabe a elas zelarem pelas informações dos clientes e protegerem seus dados”, explica o advogado Ariel Guimarães Lopes, especialista em direito do consumidor.

Segundo Lopes, ao serem avisadas da irregularidade e com acesso à comprovação da fraude, todas as corporações devem agir rapidamente para eliminar o dano para a vítima. “A culpa não é do usuário e há meios legais para garantir isso”, afirma o advogado, que ajuda dezenas de clientes a aumentarem sua segurança online.

Por fim, não há garantia de segurança no mundo da Internet.Portanto, tenha sempre em mente: a vigilância é a melhor proteção.

Com a colaboração de Thalita Mion

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